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Acupuntura ameniza os efeitos da quimioterapia

Acupuntura ameniza os efeitos da quimioterapia

Um dos métodos da Medicina Tradicional Chinesa é aliado do paciente com câncer, e serve como importante complemento ao tratamento convencional.

 

Recentemente um tipo de câncer, o Linfoma Não-Hodgkin, vem chamando a atenção, por sua alta frequencia e por ter acometido várias pessoas famosas, no nosso país, como os atores Edson Celulari e Reynaldo Gianechini, o governador Luiz Fernando Pezão do Rio de Janeiro e a ex-presidente da republica, Dilma Roussef.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de mortalidade por Linfoma Não Hodgkin cresceu 17% entre 2004 e 2013 e o número de óbitos pela doença cresceu de 3.255 para 4.154, nos anos analisados. Apesar do crescimento desse tipo de Linfoma, surgiram novas opções de tratamentos quimioterápicos e imunoterápicos que melhoraram o prognóstico da doença. A chance de cura desse tipo de câncer aumentou e, mesmo nos casos em que o tumor se apresenta como incurável, o paciente pode viver mais de dez anos com a doença sob controle.

Apesar dos progressos, o tratamento quimioterapêutico ainda é muito agressivo e apresenta fortes efeitos colaterais, entre eles: mal-estar geral, náuseas de difícil controle e vômitos.

Desde 1997, o National Institutes of Health (Institutos Nacionais de Saúde), nos Estados Unidos, recomendam o uso da acupuntura como terapia válida e cientificamente comprovada, para aliviar esses indesejáveis efeitos colaterais da quimioterapia dos canceres, em geral.

De acordo com o Dr. Márcio Luna, coordenador-geral e professor do Programa de Pós-graduação do IBMTC – Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa, e especialista em Acupuntura há 33 anos, a terapêutica chinesa oferece também outros benefícios para o paciente em tratamento oncológico, como: a prevenção da perda acentuada de massa muscular (trabalho realizado em conjunto com a fisioterapia); estabilização do estado de humor do paciente (evitando quadros de depressão e desanimo); diminuição das neuropatias periféricas (inflamação severa com dor nos nervos muito frequente pós quimioterapia) e na manutenção da imunidade (evitando infecções oportunisticas durante e após a quimioterapia).

Ainda de acordo com Luna, que também trata de pacientes de Linfoma Não-Hodgkin em paralelo ao tratamento oncologico convencional, a acupuntura possui volumosas evidencias científicas que comprovam seu valor como terapia auxiliar ao tratamento do câncer.

A acupuntura utiliza finíssimas agulhas metálicas que são inseridas em pontos predeterminados na superfície cutânea. Seu objetivo é melhorar a função dos órgãos, tecidos, sistemas ou glândulas, diminuir ou eliminar dores, prevenir as doenças, minimizar sequelas e trazer equilíbrio para as emoções.

Dr. Márcio Luna

Acupunturista há 33 anos (desde 1984), foi ex-aluno do Introdutor da Acupuntura no Brasil, o Prof. Dr. F.J. Spaeth.

Fisioterapeuta, graduado pela FRASCE (Faculdade de Reabilitação da ASCE-RJ) em 1985.

Mestre em Ciência da Motricidade Humana (UCB-RJ, 2005).

Especialista em Neurociências aplicadas à Longevidade (UFRJ, 2012).

Coordenador-geral e Professor do Programa de Pós-graduação do IBMTC – Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa (nas disciplinas: Fundamentos de Acupuntura & MTC; Diagnóstico Tradicional Chinês em Acupuntura; Metodologia da Pesquisa Científica em Acupuntura e Acupuntura Baseada em Evidências Científicas).

Autor do Capítulo 16 “Acupuntura e Obesidade” do livro Obesidade e Emagrecimento de Estélio H.M. Dantas (ed. Shape, 2007).

Presidente da regional Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Acupuntura – ABARJ.

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