Portaria remota impulsiona crescimento do setor de segurança privada
Pesquisa aponta que região sul e sudeste concentram locais com mais aderência ao serviço
Cada vez mais presente no dia a dia a tecnologia vem sendo uma grande aliada na prevenção da violência, principalmente em condomínios recém lançados. A portaria remota, por exemplo, é uma destas soluções práticas e bastante assertivas, que vem ganhando força neste setor. Prova disso é um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas de Eletrônicos de Segurança -ABESE-, que revelou que 20% do volume de vendas de cerca de 70% das empresas entrevistadas corresponde ao serviço.
Outro dado que a pesquisa apontou foi que as regiões Sul e Sudeste concentram os locais com maior quantidade de portaria remota no Brasil e São Paulo, de longe, é aquela com maior participação: 43%. É neste mercado, da capital paulista, que a Peter Graber, empresa especializada em segurança e monitoramento residencial, vem investindo em tecnologia para aperfeiçoar as soluções oferecidas aos clientes. O app desenvolvido pela empresa e utilizado por moradores de condomínios é capaz de ajudar na segurança e resolver assuntos administrativos sem burocracia.
“O aplicativo gerencia o acesso ao condômino. É possível visualizar em tempo real quem entra e sai do prédio, autorizar a entrada e saída de prestadores de serviços e visitantes, dentre outras funcionalidades”, explica Leandro Martins, CEO da Peter Graber. Ainda no dispositivo, também é possível encontrar a chave virtual, uma ferramenta desenvolvida para uso do morador, que envia a ‘chave’ para um visitante para que ele possa acessar o local de maneira mais rápida mediante um convite, evitando assim a clonagem e garantindo a segurança do espaço.
A perspectiva de crescimento para o setor no próximo ano também é positiva: espera-se que ultrapasse 30% do volume de vendas para um quinto dos entrevistados. Na Peter Graber a expectativa é obter um ganho de mercado de 20% em 2020. No entanto, nem tudo são flores nesse segmento e ainda há muitos moradores que resistem a segurança remota, por não compreenderem, em totalidade, que o serviço vai além da instalação de câmeras e aparelhos de biometria, além da questão de acreditarem erroneamente que atitude contribui para aumentar o desemprego.
“Nosso objetivo é que o cliente se aproxime da tecnologia cada vez mais e se sinta seguro de usá-la, por isso investimos em meios para que ele consiga acompanhar diretamente via celular ou tablet todas as atividades do seu sistema de segurança. Quanto aos funcionários buscamos capacitá-los, de forma a incluí-los nas novas tecnologias, seja para as áreas de produção, desenvolvimento, programação, entre outras”, finaliza Martins.
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