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Como os brasileiros estão vendo as Olimpíadas

Como os brasileiros estão vendo as Olimpíadas

 Pesquisa inédita do Instituto Qualibest mostra que 74% dos brasileiros acreditam que a violência no Rio é o principal motivo pela falta de sucesso nas Olimpíadas. O estudo traçou um panorama do comportamento do público em relação aos jogos e ainda analisou quais marcas ele aponta como patrocinadoras

 Alojamentos inacabados, ameaça de terrorismo, desânimo em relação às medalhas brasileiras. Tudo isso já seriam bons motivos para o público estar desanimado com as Olimpíadas. Mas os brasileiros citam mais razões. O Instituto Qualibest, pioneiro em pesquisas online no País, realizou 3401 entrevistas com homens e mulheres de todo Brasil e traçou um panorama do comportamento do público em relação às Olimpíadas. Dos entrevistados, 74% acreditam que a violência é o principal motivo para que os jogos não tenham sucesso, 57% citam a economia, 53% a desorganização e outros 53%, afalta de estrutura.

 As entrevistas foram realizadas via internet, com  equilíbrio de classe: A (12%) B (44%) C (44%). A média de idade dos pesquisados – 51% mulheres e 49% homens – foi de 27 anos. “O objetivo da pesquisa foi entender o comportamento do consumidor em relação às Olimpíadas. Pesquisamos os principais interesses, a maneira que vão acompanhar, marcas que acreditam ser patrocinadoras”, diz Daniela Chammas Daud Malouf, diretora do Qualibest.

 Se o público está pessimista em relação à violência, o mesmo não acontece com as medalhas: 72% acreditam que o Brasil irá superar o número de 17 medalhas das Olimpíadas anterior. E boa parte pretende acompanhar em média 8 modalidades – vôlei (52%), natação (50%), futebol masculino (47%), vôlei de praia (43%), ginástica artística (42%). E quais são os esportes preferidos desses 8 que pretendem acompanhar? As respostas: futebol masculino (36%), vôlei (34%), ginástica artística (24%), natação (22%) e ginástica rítmica (19%).

 A maioria dos entrevistados (72%) pretendem acompanhar as Paraolimpíadas: as mais concorridas serão natação (56%) , atletismo (30%), basquete (30%), judô (23%) e vôlei (21%). Quase metade acompanhará os jogos pela TV aberta. Apensas 2% não pretendem acompanhar e 1% irá ao estádio. Há destaque para classe A que puxa este número de ir ao estádio para 3% . Como já era de se esperar, a classe A eleva a TV a cabo para cima (67%) e classe C eleva para cima TV aberta (58%).

 Sem pensar em TV, 25% das pessoas dizem que não acompanharão de outra forma. E 30% irão acompanhar por redes sociais (destaque para Facebook, com 25%) e  sites esportivos (26%) e rádio (17%). E que tipo de conteúdo o público prefere quando está assistindo a uma competição? 50% preferem estatísticas de desempenho dos atletas (homens elevam este numero 57%), histórias de superação dos atletas (44% – mulheres levam este numero para cima 50%). No entanto, 50% acreditam que o brasileiro está pouco interessado nas Olimpíadas.

 Quem são os patrocinadores?

 De acordo com a pesquisa, o público está bem informado em relação aos patrocinadores/apoiadores dos jogos. Quando perguntados de forma espontânea quais eram as patrocinadoras, as 10 marcas com retorno acima de 10% foram: Coca-cola (58%), Bradesco (39%), Claro (22%), Visa (17%), Nissan (16%), McDonald’s (15%), Correios (13%), P&G (12%), Sadia (10%), Embratel (10%).

 De forma estimulada, os respondentes escolheram mais de 10 marcas patrocinadoras e todos os números sobem: Coca-cola (80%), Bradesco (66%), Visa (53%), Correios (47%), McDonald’s (46%), Samsung (46%), Claro (43%), P&G (40%), Nissan (39%), Globo (37%), Sadia (35%), Embratel (30%). “Se fossemos fazer um ranking de posições do espontâneo com o estimulado, Visa e McDonald’s mudaram de posição e Coca e Bradesco mantiveram na mesma posição com números bem altos de lembranças espontâneas e estimuladas”, diz Daniela. Há ainda não patrocinadores que não investiram nada nas Olimpíadas e acabam pegando carona na lembrança estimulada, tais como : Caixa (32%), Itaú (29%), Nike (27%), Adidas (22%).

Sobre o Instituto QualiBest

Fundado em 2000, o Instituto QualiBest foi pioneiro no segmento de pesquisas online no Brasil. Filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e à European Society of Opinion and Marketing Research (ESOMAR), o QualiBest conta com o maior painel online do mercado nacional, totalizando mais de 250 mil consumidores cadastrados em todo o país. O Instituto realiza pesquisas qualitativas e quantitativas com metodologias inovadoras e tecnologias de ponta para desenvolver maneiras eficazes e criativas de estudar comportamentos, preferências e mercados.

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