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Infecção urinária: muito além do ardor e do incômodo

Infecção urinária: muito além do ardor e do incômodo

SAMARITANO

Quando não tratada de forma adequada e rápida, a infecção urinária pode evoluir para casos mais complexos, podendo comprometer o funcionamento dos rins e da próstata. Em casos complicados, pode levar a Sepse, tipo de infecção generalizada responsável pela falência de múltiplos órgãos

São Paulo, setembro de 2015 – Infecção urinária. Você já deve ter ouvido falar inúmeras vezes sobre esse problema. Aquele incômodo e ardor ao urinar são sintomas típicos de infecção do trato urinário. Mas, você sabia que a infecção de urina pode ser mais grave do que você pensa? “Quando não devidamente acompanhado por uma equipe de especialistas, o quadro pode evoluir rapidamente para comprometimento de outros órgãos, como os rins e até a próstata”, explica Dr. Alexandre Crippa, coordenador do Centro de Urologia do Hospital Samaritano de São Paulo.

O diagnóstico de infecção urinária é feito através da história clínica, exame físico e laboratorial  (urina tipo I e urocultura) . Ardência para urinar, aumento da frequência urinária, alterações na característica da urina (cor e odor) são sintomas comuns referidos pelo paciente. A presença de febre, calafrios e vômitos sugere infecção urinária complicada.

A infecção urinária pode ser classificada em dois tipos: a infecção de trato baixo e a de trato alto. Na infecção de trato urinário baixo ou cistite, são comuns os sintomas de ardência, sangramento na urina e urgência para urinar. Nas infecções de trato alto (pielonefrite) surgem sintomas como febre, mal estar, dor lombar, calafrios e falta de apetite. Pode acometer homens, mulheres e crianças. A prostatite aguda (infecção da próstata) ocorre em homens e pode estar relacionada a infecção do trato urinário. “Esse quadro de infecção pode evoluir para Sepse – condição grave que pode levar falência múltipla de órgãos e óbito. É considerada emergência clínica e deve ser tratada de maneira agressiva por meio de internação e uso de antibióticos. Por isso, qualquer ardor, diferença na cor ou rotina urinária, deve ser acompanhada por um especialista”, destaca o Dr. Crippa.

Como tratamento para pielonefrite ou prostatite aguda, é indicada a internação e, após 48 horas, se o paciente não estiver mais com febre alta, pode s continuar o tratamento em casa, com antibióticos pelo período indicado. Mas o especialista alerta. “As infecções urinárias recorrentes (mais de três vezes no intervalo de um ano), infecções em homens e crianças devem ser investigadas”. Para finalizar, o coordenador do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano destaca que “ingerir líquidos e urinar sempre que tiver vontade são hábitos muito importantes para evitar a infecção de urina”.

Sobre a Pielonefrite

A pielonefrite é uma infecção bacteriana de um ou ambos os rins. Se não tratada a tempo e corretamente, pode evoluir para sepse e falência múltipla de órgãos. É importante avaliação através de exames de imagem para o diagnóstico de complicações (abscesso renal) e fatores desencadeantes como alterações morfológicas ou cálculos obstrutivos.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para boa evolução do paciente.

Diabéticos, pacientes com insuficiência renal, cirróticos, portadores do vírus HIV ou pacientes em uso de medicamentos imunossupressores – medicamentos ativos para sistema de defesa -, apresentam maior risco de cistite que evolua para pielonefrite.

(Fonte: http://www.mdsaude.com/2009/01/pielonefrite-infeccao-dos-rins.html)

Sobre a Prostatite Aguda

A prostatite aguda é um quadro inflamatório normalmente causado por uma infecção bacteriana da próstata. As bactérias mais comuns da prostatite aguda são as mesmas que costumam causar infecção urinária, como E.coli, Klebsiella e Proteus. A contaminação da próstata se dá pela invasão da mesma por bactérias que se encontram na uretra ou na bexiga, normalmente devido a uma urina previamente contaminada.

O diagnóstico da prostatite aguda é feito através da história clínica, exame físico e exames laboratoriais. Febre, ardência ao urinar, alterações do jato urinário e  dor perineal são sintomas comuns. O toque retal deve ser evitado sempre que possível e ,quando necessário, deve ser realizado com muita cautela para evitar disseminação da infecção. Assim como na infecção urinária, a urocultura serve para identificar a bactéria responsável pela infecção. O exame simples de urina (EAS) costuma apresentar aumento de leucócitos na urina e sangramento microscópico.

A prostatite aguda tem cura e o tratamento é feito com administração de antibióticos por um período médio de quatro semanas.

(Fonte: http://www.mdsaude.com/2010/11/prostatite-sintomas.html).

Sobre o Hospital Samaritano:

Especializado em medicina de alta complexidade, o Hospital Samaritano de São Paulo está há 121 anos em atividade. Fundado em 25 de janeiro de 1894, nasceu como primeiro hospital privado da capital paulista e hoje é uma das poucas instituições de saúde que permanece em atividade, em duas passagens de séculos, com recursos próprios.

Especializado em Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Ortopedia, Oncologia, Trauma, Urologia e Ginecologia, o Hospital Samaritano de São Paulo oferece atendimento completo e integrado aos pacientes, com acompanhamento em todas as etapas do tratamento. Além disso, oferece Serviço de Emergência Especializada 24 horas em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia e Trauma.

O Complexo Hospitalar do Hospital Samaritano conta com 19 andares, 313 leitos, além de Centro Cirúrgico com salas para realização de procedimentos de alta complexidade e Centros de Medicina Especializada em Pediatria e doenças da Tireoide. Desde 2004, é certificado pela Joint Comission International (JCI), um dos mais importantes órgãos certificadores de padrões de qualidade hospitalar no mundo.

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