Mulheres e homens são suscetíveis a determinadas doenças de maneiras diferentes. Segundo a Associação Americana de Alzheimer (Alzheimer’s Association), o risco estimado de desenvolver Alzheimer aos 65 anos é de 17,2% para mulheres e de 9,1% para homens. A Organização Mundial da Saúde (OMS) atesta que a cada homem com depressão, duas mulheres sofrem da patologia. Já a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular revela que a proteção feminina contra a aterosclerose, relacionada à produção do estrogênio, é perdida com a chegada da menopausa.
“A ciência já comprovou que o consumo de ômega 3, nutriente recomendado por nutricionistas e médicos, pode beneficiar a população feminina na prevenção e controle de doenças. Os ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 previnem o acúmulo de gorduras saturadas no fígado, no sistema vascular e no tecido adiposo, exercendo uma função cardioprotetora, também reduzem processos inflamatórios no organismo, beneficiando o metabolismo e ainda atuam como neuronutrientes, adiando e amenizando processos neurodegenerativos”, afirma a Dra. Maria Inês Harris, consultora científica da Biobalance.
Além destes males, no âmbito das condições que atingem exclusivamente a população feminina, como tensão pré-menstrual (TPM), problemas gestacionais e câncer de endométrio, pesquisas recentes demonstram que os ácidos graxos ômega 3 EPA (eicosapentaenóico) e DHA (docosahexaenóico) colaboram para a prevenção e controle dos fatores precursores dessas doenças.
Um estudo publicado pela Universidade de Navarra, por exemplo, mostrou que a ingestão de ômega 3 colabora para a manutenção do peso e prevenção da obesidade, um dos fatores de risco para o câncer endometrial. Outro trabalho, realizado com um grupo de gestantes que recebeu suplementação com Omega-3 DHA e que foi publicado na revista médica Obstetrics and Gynecology, revelou a redução em até 20% nos níveis de um hormônio relacionado ao estresse, o cortisol. Além desse dado, segundo os pesquisadores, o aumento no aporte de ômega 3 DHA na corrente sanguínea de futuras mães, vem acompanhado de uma série de benefícios para a saúde das mesmas e de seus bebês, entre eles a diminuição do risco de um parto prematuro.
De acordo com outro trabalho, publicado no jornal Complementary Therapies in Medicine, o uso do lipídio em cápsulas pode diminuir tanto os sintomas físicos da TPM como os psíquicos, tais como como ansiedade, irritação, dificuldade de concentração, insônia, depressão, entre outros. Ele atua diretamente na função metabólica, inclusive a hormonal, melhorando-a. Assim, é possível observar uma diminuição do quadro depressivo e nos níveis de estresse das mulheres que utilizam o suplemento, com resultados que aumentam progressivamente conforme a duração do tratamento.
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