Especialista do Grupo NotreDame Intermédica dá dicas de como acrescentar qualidade de vida e equilíbrio emocional na lista de cuidados diários com a saúde

Simbolicamente, Janeiro representa uma folha em branco, na qual colocamos todas as nossas metas e expectativas para o ano que se inicia. Por esse motivo, foi escolhido como o mês dedicado aos cuidados com a saúde mental. A proposta da campanha Janeiro Branco é incentivar as pessoas a repensarem suas emoções e em alternativas para o bem-estar emocional, principalmente, em tempos de pandemia.

Segundo a psicóloga da Medicina Preventiva do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI), Dra. Adriana Dantas Jordão, a pandemia impactou de forma intensa a saúde mental das pessoas. “A pandemia gera vários sentimentos como tristeza, ansiedade, luto, solidão e medo. O isolamento também contribui para o desencadeamento de reações e sintomas, que se refletem na qualidade do sono, alimentação e nas relações interpessoais. A soma de tudo isso pode levar a um sofrimento intenso e desencadear transtornos da saúde mental, como depressão e ansiedade”, explica.

A pandemia também trouxe à tona a questão do esgotamento físico e psicológico, principalmente, dos profissionais que estão em trabalho remoto. A síndrome de burnout, conhecida pela sensação de cansaço extremo, desmotivação e exaustão profissional, acaba de ser reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença ocupacional, após sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID). “Desde o início da pandemia, muitos trabalhadores fizeram jornadas intensas de trabalho e sofreram muita pressão por parte das empresas. Esses fatores, somados ao medo da doença, é porta de entrada para a Burnout se instaurar”, ressalta.

Afinal, diante deste cenário, como aprender a cuidar da saúde mental? Adriana diz que o primeiro passo é identificar possíveis mudanças na rotina, que podem vir a interferir no equilíbrio emocional. Além disso, é fundamental que as pessoas estabeleçam cuidados diários com a saúde mental. Para ajudar nessa lista de cuidados, a psicóloga cita algumas recomendações. Anote aí:

• Aprender a reconhecer seus sentimentos/emoções: buscar ações positivas que minimizem os sentimentos negativos e aumentem sentimentos positivos, como ouvir música, ler e meditar;
• Praticar exercícios com regularidade: a atividade física pode contribuir para minimizar o impacto do estresse e da ansiedade no organismo, aumentando a sensação de prazer e bem-estar;
• Manter o contato, mesmo que virtual, com família e amigos: é importante estabelecer um vínculo afetivo com troca de emoções positivas;
• Procurar administrar o tempo e as responsabilidades: reserve espaço para alimentação, para o descanso e para o lazer.

Importante ressaltar que, caso sinais de desesperança sejam sentidos com frequência, mesmo com as estratégias realizadas, é preciso buscar ajuda de um profissional especializado para diagnóstico e acompanhamento. “O GNDI possui atendimento em telemedicina na área de saúde mental, além de ser pioneiro em medicina preventiva, fundamental para promover a conscientização das pessoas sobre a importância de cuidar da saúde mental, de manter hábitos saudáveis para a Qualidade de Vida e a manutenção do bem-estar”, conclui.