Estadão mostra quanto custa a corrupção no Brasil
Criada pela FCB Brasil para o Estadão, a plataforma digital De Real para Realidade, traz para os leitores do portal Estadão.com.br a noção exata de quanto custa a corrupção no Brasil. Prestar este serviço ao leitor é um complemento da atividade inerente ao jornalismo. No site do jornal é possível calcular como poderiam ter sido aplicados, em bens e serviços públicos, os valores desviados pela corrupção.
Por exemplo: com uma denúncia de desvio de R$ 316 milhões, a ferramenta mostra que esse valor poderia significar 2.257.1428 vacinas H1N1; 15,8 mil ambulâncias ou ainda 0,316 km de linhas de metrô. Para complementar a informação, o conversor da moeda da corrupção mostra, na sequência dos valores, as notícias no site do jornal onde aquele investimento poderia fazer a diferença e melhorar a vida das pessoas.
Para garantir o funcionamento ideal, o serviço foi implementado para testes em setembro de 2016, e em fevereiro deste ano, a ferramenta estava completa, capaz de converter automaticamente o valor informado nas notícias com denúncias de corrupção em coisas palpáveis como ambulâncias, vacinas, merenda escolar, medicamentos, quadras esportivas e muitas outras, além de infográficos interativos. Para o lançamento nacional, foram veiculados anúncios no jornal e posters com exemplos de infográficos das conversões.
O script inserido no portal, que monitora a navegação do usuário, “percebe” quando o internauta estiver lendo matérias que contenham palavras relacionadas à corrupção e citem números em reais (R$). Essa matéria será considerada “elegível” e todos os seus valores serão destacados para o usuário. Conforme ele role o mouse (ou passe o dedo, na versão mobile) sobre os números, aparecem sugestões de itens para conversão. Ao selecionar o item, o usuário é redirecionado ao serviço De Real para Realidade, que exibirá a conversão do valor, contextualizada com diversos itens, bens ou melhorias que poderiam ter sido adquiridos.
A ferramenta é inédita, sem paralelos no Brasil e no exterior, e visa a tangibilizar os números da corrupção e a dimensionar seu tamanho. “O objetivo é ajudar a dimensionar como esse dinheiro impactaria a vida da população. Mais do que informar, usamos a tecnologia e a inovação para ir além da notícia. É uma forma de aprofundar o conteúdo que produzimos. ”, afirma Marcelo Moraes, diretor de Marketing Publicitário do Estadão.
Veja o vídeo: https://youtu.be/Nystxf2PGxo